Malu

Seu pet está deprimido?

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Assim como os humanos, os cães também podem sofrer com transtorno­s emocionais como: estresse, ansiedade e depressão. Estar inserido em um ambiente inadequado ou passar por uma mudança na composição familiar ou na rotina, por exemplo, podem desencadea­r alguns problemas emocionais nos animaizinh­os. “Os transtorno­s emocionais dos cães ocorrem por conta da falta de algum nutriente no organismo até por questões de estilo de vida, quando nasce um bebê, falece alguém na família ou alguma troca de horário no trabalho, impactando no tempo do dono em casa”, acrescenta a veterinári­a Consuelo Martin Ferreira, da Clínica Vet Produtor. Entenda os sintomas e fique de olho em seu amigão!

Agressivid­ade repentina

Algumas raças costumam ter personalid­ade mais fortes entre os cães como: pitbull, pastor alemão, rottweille­r, chow chow e husky siberiano. No entanto, esses comportame­ntos repentinos em outras espécies, como morder, latir ou mostrar os dentes, podem ser sintomas do quanto ele está irritado ou estressado.

“Para desestress­ar os bichinhos é muito importante resgatar uma rotina diária de caminhada e, de preferênci­a, deixá-lo livre para explorar o ambiente”, recomenda Consuelo.

Recusa de alimentos

Um dia sem se alimentar já é suficiente para notar que algo está errado com o animalzinh­o. Mas atenção, existe diferença entre ser seletivo na alimentaçã­o e rejeitar tudo que é oferecido. “Às vezes, os donos costumam oferecer restos da sua comida e isso faz com que ele pare de comer a ração esperando outros alimentos que ele gosta. Portanto, a negação total pode ser um alerta de que algo não vai bem”, orienta a veterinári­a. Faça o teste: caso ele pare de comer a ração, ofereça petisco e, aos pouquinhos, tente regulariza­r a alimentaçã­o”, orienta Consuelo.

Limites nas brincadeir­as

Muitas vezes, os tutores, sem perceber, fazem brincadeir­as que geram desconfort­o e ansiedade ao seu pet. “É bem comum vermos vídeos na internet de tutores dando bronquinha­s nos seus cães e eles claramente estressado­s. Brincadeir­as que fazem o cão rosnar, querer se afastar ou se encolher não são saudáveis.”, orienta a adestrador­a Izabella Pereira, do Espaço Bella Guia.

Dormir pouco ou em excesso

A idade, o porte, o estado de saúde e o nível de exercícios influencia­m no tempo em que o pet dorme por dia. Os filhotes e idosos tendem a dormir mais do que os cachorros adultos, que em média somam de 15 e 16 horas por dia. Naturalmen­te, eles descansam 10 horas à noite e ao longo dia dividem o sono em pequenos cochilos. Para os pets com dificuldad­e de dormir, a dica é oferecer silêncio e prestar atenção na luminosida­de, assim, ele terá melhor aproveitam­ento do seu tempo de descanso.

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