A ‘final’ mais difícil do ex-goleiro Bruno
Júri popular começa amanhã a decidir o destino do jogador e de outros quatro réus
Amanhã, sete cidadãos de Contagem (MG) começarão a decidir o destino do ex-goleiro do Flamengo Bruno Fernandes, réu no processo por sequestro e assassinato de sua examante Eliza Samudio, ocorrido em 2010. Outras quatro pessoas irão a júri popular por conta do caso. Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, responderá pelos mesmos crimes do jogador; Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, apontado como o carrasco da modelo, foi indiciado por homicídio; já Dayanne Rodrigues, ex-mulher de Bruno; e Fernanda Gomes de Castro, ex-namorada do goleiro, por sequestro e cárcere privado de Eliza e do filho dela com o jogador, Bruninho.
Nove pessoas foram acusadas de participação no crime, mas duas — Elenílson Vitor da Silva e Wemerson Marques de Souza — serão julgadas separadamente, em data ainda não marcada. Sérgio Rosa Sales, primo de Bruno, foi morto a tiros em agosto. Outro suspeito, Flávio Caetano Araújo, que chegou a ser indiciado, teve o processo arquivado.
Ojúri presidido pela juíza Marixa Fabiane Rodrigues Lopes terá que ouvir 30 testemunhas, sendo cinco de acusação e 25 arroladas pela defesa (cinco para cada réu). Depois será a vez de os réus serem interrogados, mas todos podem optar por ficar calados. Em seguida, acusação e defesa apresentam seus argumentos e só então os jurados se reúnem em sala secreta para decidir a sorte dos réus. O julgamento deve demorar duas semanas.