Meiahora - RJ

‘EU SINTO A PRESENÇA DELE’

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Dez anos após a morte de Claudinho, da dupla Claudinho e Buchecha, sua filha, Andressa Alves de Mattos, a Lia, segue os passos do pai. Com 13 anos, ela está investindo na carreira de cantora e já se prepara para lançar um CD no ano que vem. À coluna, Lia fala de música, da

saudade do pai e muito mais. Como foi crescer sem seu pai? Ele representa tudo para mim! É triste, porque, na maioria das vezes, eu me sinto sozinha, mas, de certa forma, ele está sempre comigo, presente em tudo que faço, com certeza. Eu sinto a presença dele em várias ocasiões, como quando componho ou toco violão. Como foi compor Meu Melhor Amigo, em homenagem ao seu pai? Foi numa tarde, estava sozinha tocando violão no meu quarto. Aí, achei uma nota legal, fiquei pensado nele e veio a inspiração. Afalta dele é muita, eu sinto demais, gostaria que ele estivesse aqui para ver as minhas derrotas e vitórias. Com isso, quis mostrar o quanto ele é importante.

Então, quer seguir pelo mesmo caminho do seu pai? Quero dar continuida­de de onde ele parou, transmitin­do alegria, amor e paz. Escrevendo letras que façam a pessoa refletir, quero trazer o funk que um dia foi bom de se ouvir. A vertente que eu gosto é o melody, os outros não escuto. O funk na época do meu pai era melhor, agora não pode ser considerad­o música, é lamentável. O funk antigo trazia uma letra com sentimento. Você já gravou a música e compôs seis canções. Quando terá CD e shows? Ano que vem, se Deus quiser! Até hoje, fiz uma participaç­ão no show do Buchecha, meu padrinho, no Retiro dos Artistas. Fiquei tensa, mas estava muito feliz. Estou me preparando para perder a timidez.

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