Nunca falou nada sobre ameaças
Muito abalada, a viúva de Leandro, Rose Silva, de 30 anos, afirmou que o marido jamais havia comentado sobre ter recebido ameaças ou se envolvido em brigas nos quiosques da Praia de São Bento. “Ele ia sozinho se divertir e nunca teve confusão. Estou desnorteada”, desabafou ela.
O corpo de Leandro, que era baiano e morava no Rio há nove anos, deve ser enterrado amanhã, no município de Capela do Alto Alegre, a 235 quilômetros de Salvador. “O que aconteceu foi uma execução. Isto está claro para nós. Ele tinha o sonho de voltar à terra natal. Queremos saber o motivo de sua morte, porque meu s obrinho era um homem bom e trabalhador”, afirmou o tio do jovem, o motorista Matias Rozendo dos Santos.