Após o tetra, a Liberta
Em meio às comemorações pelo Brasileirão, Flu só pensa em conquistar a América
Jogadores e dirigentes do Fluminense comemoraram até a madrugada de ontem, em uma churrascaria na Zona Oeste do Rio, a chegada da taça do Campeonato Brasileiro de 2012, que foi entregue após a derrota por 2 a 0 para o Cruzeiro, domingo, no Engenhão, diante de quase 40 mil torcedores. Entre discursos e muito champanhe, a sensação ainda não é de dever cumprido, já que a ambição da Libertadores era sempre lembrada.
“Vejo como um dever do Fluminense buscar esse título”, declarou Celso Barros, presidente da Unimed, que patrocina o Tricolor, segundo noticiou o site Globoesporte.com. “Se Deus quiser, vai nos levar ao topo da América e ao topo do mundo”, emendou o presidente do clube, Peter Siemsen.
O clima de descontração era total entre os cartolas e atletas. O diretor executivo de futebol, Rodrigo Caetano, sofreu até bullying, devido a pouca altura, quando subiu numa cadeira para discursar. “Agora ele ficou do nosso tamanho!”, brincou o goleiro Diego Cavalieri, arrancando risadas.
Após as brincadeiras, Caetano falou sério e enalteceu o Fluminense. “Queria agradecer pelo ano e principalmente pela forma como fui recebido nas Laranjeiras. Isso não tem preço. Cheguei para integrar um grupo que já era vencedor, e todos me acolheram bem. Falo de coração. Talvez esse tenha sido o maior título que ganhei. Muito obrigado pelo ano que vocês me proporcionaram”, discursou o dirigente, que aproveitou para reafirmar o seu papel de ‘chato’: “Não adianta: o estigma de chato vai continuar.”