Jovem poderá sofrer sequelas
Sensibilidade na mão será alterada por um tempo
Vítima de assalto com faca dentro de um trem da SuperVia, no sábado, o estudante Pedro Arthur Britto Santa Cruz, de 18 anos, por muito pouco não morreu. “O bandido esfaqueou para matar o meu sobrinho”, afirmou o tio do rapaz, o professor de História Christiano Britto, que ainda acusou a concessionária de não prestar ajuda ao menino.
Imagens captadas por uma câmera de segurança instalada na Estação Quintino gravaram a ação de um dos acusados de esfaquear o estudante. No vídeo, o homem, que seria o responsável por atingir Pedro Arthur, pode ser visto carregando um objeto na mão esquerda, que seria a arma do crime.
Ele, que usava camisa da Seleção Brasileira e carregava uma mochila nas costas, aparece correndo pela plataforma, após o assalto. Outro acusado teria fugido pelos trilhos. Ainda nas imagens, é possível ver o desespero de outros passageiros.
Um dos médicos que receberam o rapaz no Hospital Salgado Filho disse que, se Pedro não ti- vesse sido prontamente atendido, poderia ter morrido, já que estava sangrando muito. A facada que atingiu o braço acabou acertando seu bíceps, um nervo e uma veia. Ele não corre o risco de perder o movimento do braço esquerdo, mas, segundo o médico, ficará um tempo sem sensibilidade no polegar, no indica- dor e no dedo médio esquerdos.
“Os médicos precisam observar se meu neto terá algum tipo de infecção. Talvez ele tenha que passar por nova cirurgia”, disse, preocupada, a avó Vera Brito, 68 anos, logo após conversar com os médicos que o operaram. O menino mora com ela, um tio e a irmã de 7 anos.