Meiahora - RJ

‘Já fui muito machista’

Assim como o Guto, Bruno Gissoni admite que já errou com mulheres, mas evoluiu

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Se tirar a virgindade de uma moça é questão de honra para Guto, o playboy mau-caráter de Babilônia, para o seu intérprete, Bruno Gissoni, de 28 anos, isso é coisa do passado. “Quando eu era moleque, foi importante, sim. Ser o primeiro da vida de uma menina... Todo garoto passa por isso. Depois, com o tempo, não tem a menor importânci­a. A última coisa que um cara pensa é se a mulher é virgem. Acho bacana a menina que se guarda, que é romântica. Mas, se acontecer, aconteceu, e que seja da melhor forma. Não como o Guto fez ( tentativa de estupro) com a Laís (Luisa Arraes). Isso é abominável”, frisa o ator.

Gissoni ressalta que, se é uma decisão da pessoa transar só depois de casar, como acontece com Laís, tem que respeitar: “Cada umcom sua crença, sua filosofia de vida. Imagina a emoção dessa moça na primeira vez, com um homem que ela escolheu? Ou não... Pode não ser bom. É um risco, mas é de cada um.”

Mesmo sendo bem diferente de Guto, que trata mulher como objeto, Bruno admite que machismo já foi seu ponto fraco. “Eu já fui muito machista. Só que, graças a Deus, consegui evoluir. Fui criado numa sociedade machista, então acabei indo para esse lado, mas, quando me dei conta, falei: ‘Espera aí, está tudo errado.’ Fiz um personagem agora no teatro, no ‘Dzi Croquettes’ ( ele aparece vestido de mulher), que serviu para desconstru­ir esse lado. Descobri essa fêmea que tem dentro de todo mundo”, diz.

Apesar de não concordar com a postura do personagem na trama, o ator comemora a chance de poder mostrar sua versatilid­ade. “É o personagem mais gostoso que já fiz. Adorei todos, mas esse é o mais distante de mim. Não quero fazer só o bonitinho.”

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SERGIO BAIA Gissoni revela que não quer só fazer o ‘bonitinho’ pra sempre

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