Uma pedra na chuteira
Fluzão não vence o Vasco há nove jogos e vê o duelo como um dos mais difíceis do ano
Em momentos opostos no Brasileiro, Fluminense e Vasco vivem o auge de sua rivalidade. Nos bastidores, o placar é amplamente favorável aos tricolores. Se não bastasse a ‘conquista’ do lado direito do Maracanã (garantido pelo contrato de 35 anos com o consórcio que administra o estádio), o Tricolor contratou o meia Ronaldinho Gaúcho após a desistência do presidente vascaíno Eurico Miranda. Amanhã, às 16h, o Fluminense também assume o desafio de vencer o clássico na bola.
O Vasco tem sido uma pedra na chuteira tricolor. O jejum de vitórias já dura nove partidas (seis derrotas e três empates) — a última vitória foi em agosto de 2012, por 2 a 1, pelo Brasileirão. Comospés no chão, otécnico Enderson Moreira tenta administrar a natural euforia criada pela chegada de R-10, que será oficialmente apresentado à torcida e imprensa amanhã, antes do clássico. Alheio às provocações da torcida, Enderson é defensor do ‘Flu operário’ para vencer “umdos jogos mais difíceis do ano”.
“Não temos nada a ver com o que acontece fora das quatro linhas, só nos preocupamos com o time do Vasco. O resto fica para a torcida, direção. Estamos em um momento bom, mas o respeito é enorme. Será um dos jogos mais difíceis da temporada. Celso Roth ( técnico do Vasco) faz trabalhos qualificados. Os jogadores dos times dele sabem o que querem no campo”, disse Enderson.
Com 27 pontos, dois a menos que o líder Atlético-MG, o Fluminense já tem o time definido para o clássico. A volta de Jean, que não atuou contra contra o Atlético-PR por causa de um incômodo na panturrilha direita, é a novidade no lugar de Rafinha.
Deste modo, o Flu entrará em campo com a seguinte formação: Cavalieri; Wellington Silva, Gum, Antônio Carlos e Giovanni; Edson, Jean, Gustavo Scarpa e Gerson; Marcos Junior e Fred.
JEAN ESTÁ RECUPERADO
E VOLTA AO TIME NO LUGAR DE RAFINHA