Mocidade festeja
Escola não voltava para as ‘Campeãs’ desde 2003
Ovice-campeonato teve sabor de vitória pra Mocidade Independente de Padre Miguel. A escola brigou ponto a ponto com a Portela, mas perdeu por um décimo, com três notas abaixo de dez no último quesito, Enredo. A Verde e Branca levou para a Avenida, já na madrugada de terça-feira, As Mil e Uma Noites de Uma Mocidade pra lá de Marrakesh.
Na apuração, que este ano não contou com a presença do bicheiro Rogério de Andrade, patrono da agremiação, diretores mantiveram a fé até o último instante. O vice-presidente Luiz Cláudio não largava o terço. Apesar de ter chegado tão perto do título, a segunda colocação não teve sabor amargo e foi motivo de comemoração, já que a escola não pisa no Desfile das Campeãs desde 2003. Ano passado, ficou em 10º lugar.
“Faltou só um dez. Mas vamos trabalhar para conquistar o próximo campeonato. É justo o título da Portela”, afirmou o diretor de Carnaval, Marco Antônio Marino, o Marquinhos.
O intérprete Wander Pires, que voltou à escola de onde estava afastado desde 2009, ganhou a fama de pé-quente. “A escola fez grande desfile, como há muito tempo não se via. Chegou compacta e só aconteceram pequenos erros”, analisou o puxador, que estava bastante emocionado.
Na Sapucaí, a Verde e Branca mostrou encontro luxuoso entre Allah e Xangô, o orixá da Justiça. A escola arrancou suspiros da plateia com a empolgante comissão de frente que trouxe um Aladim voador. O aeromodelo era controlado por Gabriel Klabia. “O trabalho foi impecável”, comemorou Jorge Teixeira, coreógrafo da Comissão de Frente.