Meiahora - RJ

Vamos falar sobre doação

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Onúmero de doações de órgãos bateu recorde em 2016. Segundo o Ministério da Saúde, foram 2.983 doações efetivas, o maior da história do país. A taxa de doadores também subiu, mas ainda estamos longe do ideal e é por isso que resolvi falar sobre o assunto na coluna de hoje. Muitas vidas já foram salvas por transplant­es e podemos salvar outras. Um levantamen­to da Associação Brasileira de Transplant­es de Órgãos (ABTO), com base nas informaçõe­s das centrais estaduais de transplant­es, apontou que quase metade das famílias diz “não” à doação.

Normalment­e, as recusas envolvem questões culturais e até mesmo falta de informação sobre o assunto. A principal justificat­iva das famílias para recusar é o fato de nunca terem conversado sobre o desejo de doar com o possível doador. Por isso, eu bato na tecla: vamos falar sobre doação. O passo principal para se tornar um doador é conversar com a sua família e deixar bem claro o seu desejo. Não é necessário deixar nada por escrito. Porém, os familiares devem se compromete­r a autorizar a doação por escrito após a morte.

Para s e t er uma i deia de quantas pessoas precisam da doação, até dezembro de 2016, a fila tinha 34.543 pacientes. Essas pessoas estão esperando por córnea, rim, fígado, pâncreas, coração e pulmão, por exemplo. No ano passado, 2.013 pessoas que estavam na fila por um órgão morreram. Dessas, 82 eram crianças.

Nós, brasileiro­s, somos um povo solidário. Gostamos de ajudar ao próximo e estendemos a mão a quem precisa. Somos conhecidos por ser um povo aco- lhedor e amigo. Para quem doa não faz diferença, mas para quem recebe, sim! Doar órgão é doar vida. Eu encaro a doação como a oportunida­de de transforma­r a dor em algo bom.

Tá falado!

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