Mata no peito a responsa!
Na ausência de Diego, Guerrero é a arma contra o Botafogo, que nunca o derrotou
Alesão no joelho direito de Diego injetou maior responsabilidade em Guerrero . Na ausência do meia, o peruano terá domingo, às 16h, contra o Botafogo, no Maracanã, pela semifinal do Cariocão, o dever de conduzir o Flamengo à decisão. O camisa 9 nunca perdeu para o Alvinegro. Recheado de empates, no entanto, o retrospecto do atacante indica que a vaga pode ser conquistada da forma mais cirúrgica possível, no limite do regulamento — pela melhor campanha, o Fla tem a vantagem do empate.
Pelo Rubro-Negro, Guerrero enfrentou o Botafogo quatro vezes. Ganhou uma, empatou três — 50% de aproveitamento — e fez dois gols. Já enquanto defendia o Corinthians, o artilheiro só deixou a sua marca uma vez em três confrontos que terminaram sem vencedor.
“A gente quer ser campeão do Carioca, nos preparamos e chegamos agora para isso. É muito importante o jogo de domingo, é uma decisão. Matamata. Temos que saber ganhar, mas temos a vantagem do empate. Queremos jogar essa final para sairmos campeões”, disse o peruano, no fim da manhã de ontem, em entrevista coletiva concedida no Ninho do Urubu.
Embora não se possa classificar o Botafogo como freguês de Guerrero, o adversário de domingo foi o que deu menos dor de cabeça ao atacante aqui no Rio. Contra o Fluminense, ele marcou mais vezes — três —, mas conquistou apenas 41,66% dos pontos, com uma vitória, dois empates e uma derrota.
Já diante do Vasco, o camisa 9, em oito oportunidades, ganhou apenas uma, empatou três e perdeu quatro — aproveitamento de 25%. Guerrero ainda não balançou as redes vascaínas.
Sobre o papel de líder em campo, na ausência de Diego, que ficará parado pelo menos até o início de junho, Guerrero prefere dividíla com outros jogadores mais experientes do grupo. “( O zagueiro) Réver é o capitão, assume muito também. ( A liderança) É dividida por todos”, disse o camisa 9.