País perdeu 63.624 empregos formais
Brasil voltou a demitir mais do que contratar
Se em fevereiro o país conseguiu ‘respirar’ e finalmente registrou aumento da geração de empregos, o mercado não acompanhou esse ritmo no mês passado.
De acordo o Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), em março, o Brasil voltou a demitir mais do que contratar e perdeu 63.624 vagas de empregos.
Em fevereiro, o resultado havia sido positivo, com a criação de 35.612 vagas formais.
Isso inclusive levou o presidente Michel Temer a comemorar a retomada da criação de oportunidades depois de 22 meses seguidos de queda.
Queda no ano
Em março, foram registradas 1.261.332 admissões contra 1.324.956 desligamentos. No ano, a queda foi de 64.378 postos de trabalho.
Segundo o ministério do Trabalho, tradicionalmente, os resultados de março so- frem forte influência de fatores sazonais negativos.
O comércio foi o setor que registrou maior recuo em março: menos 33.909 postos, seguido do setor de serviços (-17.086 postos).
Embora o saldo geral tenha sido negativo, alguns estados tiveram bom desempenho, como Rio Grande do Sul (mais 5.236 postos), puxado pela Indústria de transformação e pelo comércio, e Goiás (mais 4.304 postos), devido à agropecuária.