‘V
iolentos’. Assim o delegado Fábio Barucke descreveu o perfil dos policiais militares que integravam o esquema de propina no 7º BPM. Uma das principais atividades dos PMs era sequestrar traficantes “maus pagadores”. De acordo com o responsável pela DHNISG, manter os criminosos em seu poder era uma forma de mostrar força e receber mais rápido o dinheiro da propina. As recompensas chegavam a custar mais de R$ 10 mil aos bandidos.
“Foi verificado que há pelo menos três registros de sequestros e, quando faltava dinheiro do arrego, esta era a forma de receber mais rápido e mostrar força, demonstrando que eles não aceitavam inadimplência. Eles cobravam um valor acima do limite”, afirmou Barucke, acrescentando ainda que as guarnições insatisfeitas com o baixo pagamento feito pelo tráfico também vendiam armas, frutos de espólio de guerra (armas ou drogas apreendidas em confrontos, que não eram apresen-