O que vale é a inclusão!
Ministério do Trabalho e Emprego fez ações em todo o país para atrair deficientes
Mariana Bokelmann, 22 anos, não tem os movimentos da cintura para baixo. Marcos Lima, 35, perdeu a visão com apenas seis meses, em decorrênciadeumglaucoma.Eles fazem parte de universo cada vez maisintegradoaomercadodetrabalho. Dados do Sistema Nacional de Emprego (Sine) apontam a existência de 27.440 vagas para pessoascomdeficiêncianopaís.O Rio, aliás, é o estado com o maior número de oportunidades exclusivas, com 2.189 vagas.
O Ministério do Trabalho e Empregofezaçõesemtodoopaís em alusão ao Dia D de Inclusão. No Rio, as iniciativas ocorreram emparceriacomaSecretariaEstadualdeTrabalhoeRenda(Setrab). Osatendimentoscomeçaramem setembro,emSãoGonçalo.Aação aindapassoupelaCatedralMetropolitanadoRio,DuquedeCaxias e foi concluída na quinta-feira, na sededaPortela,comcercade2mil atendimentos.Cercade60empresas também marcaram presença.
Criada em 1991, a Lei n° 8.213, a Lei de Cotas, estabeleceu que as empresas privadas com mais de 100 funcionários devem preencher entre 2% e 5% de suas vagas com traba- lhadores que tenham algum tipo de deficiência. A expectativa neste ano é empregar pelo menos 8 mil pessoas.
Helton Yomura, superintendenteregionaldoTrabalhodoRio, acreditanotrabalhodeaproximação entre oferta e procura como forma de ajudar na contratação de pessoas com deficiência. Com o preenchimento do cadastro de acordo com a Classificação InternacionaldeDoenças(CID),épossívelaproximarocandidatoàvaga com mais rapidez.
“Estamos fazendo um esforço nas escolas e associações para que coloquem currículos no portal. Também estamos falando com as empresas para colocar vagas à disposição”.
Mesmo assim, ainda há obstáculosqueprecisamsersuperados. “O primeiro desafio é localizar o deficiente. Depois, é encontrar umavagacompatível”,dizHelton.