Secretário admite que o efetivo não é o ideal
Apesar disso, Roberto Sá afirma não haver necessidade da volta das Forças Armadas
OSecretário Estadual de Segurança Pública, Roberto Sá, admitiu ontem que o efetivo de 500 PMs para patrulharaRocinhanãoéoideal,mas ele não pretende acionar novamente as Forças Armadas. A tropafederal,quetinha950militares, deixouacomunidadedeSãoConrado sexta-feira, após uma semanadeocupação.Desdeentão,moradoresrelatamqueostraficantes voltaram a dar ordens na favela, e em todos os dias houve tiroteios.
“Por enquanto, não há necessidade de acionar (as Forças Armadas), pois os episódios que aconteceram (tiroteios) foram decorrentes do patrulhamento da Polícia Militar quando se depara com um criminoso. Tanto é assim que, felizmente, não houve ainda ninguém ferido”, afirmou Sá, durante a cerimônia de entrega da terceira edição da Medalha Flávio Duarte, prêmio dado aos profissionais que se destacam na segurança pública do estado.
Por tempo indeterminado
Segundo Polícia Militar, o efetivoatuadiariamenteem15pontos de cerco e 14 pontos de contenção dentro da Rocinha, além dopatrulhamentomóvel.AfavelacontatambémcombasesavançadasdoComandodeOperações Especiais (COE) e do Comando de Polícia Pacificadora (CCP).
“Apolíciavaicontinuarpatrulhando a Rocinha por tempo indeterminado.Nãosairemosdelá, os moradores podem ficar tranquilos”, garantiu Roberto Sá.