Meiahora - RJ

Gesto de solidaried­ade

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Adoação de órgãos é um gesto de solidaried­ade. É uma luta contra o tempo e que pode salvar muitas vidas. Então, se liga aí: segundo a Associação Brasileira de Transplant­e de Órgãos (ABTO), houve um aumento de 11% no número de doações de órgãos no primeiro semestre desse ano, mas, ainda assim, o País tem 33 mil pessoas aguardando na filha de transplant­es.

Infelizmen­te, a falta de informação é uma grande barreira e, por isso, o número de recusas ainda é bem alto. Você já parou para pensar sobre o assunto? Muitas vezes as famílias não sabem sobre o desejo da pessoa e o transplant­e acaba não acontecend­o. É muito importante que quem deseja ser doador de órgãos converse com seus parentes, porque são eles que autorizam a doação. É difícil a família contrariar um desejo que a pessoa demonstrou em vida.

Quando acontece a parada definitiva do cérebro e do tronco cerebral automatica­mente, ocorre a falência de todo o organismo e é declarada a morte encefálica. Quem tem morte encefálica vira um doador em potencial. Para se ter uma ideia, esta pessoa é capaz de salvar mais de 20 pacientes que estão na fila de espera, podendo doar córneas, coração, fígado, pulmão, rim, pâncreas, ossos, vasos sanguíneos, pele, tendões e cartilagem.

Para quem não sabe, existe um site (www.doemaisvid­a.com.br), onde as pessoas que querem se declarar doadoras podem se cadastrar e compartilh­ar a vontade com familiares e amigos. Apesar de não ser um documento legal, o ato de se cadastrar é um estímulo para que as famílias discutam o assunto, busquem informaçõe­s e compartilh­em entre todos a vontade de ser doador.

Tá falado!

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REPRODUÇÃO

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