Patrulhamento é reforçado
Policiais militares do Gepe e do BPRv entram no cinturão de proteção à Rocinha
Depois de mais uma noite de tiroteios, PMs do Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRv) e do Grupamento Especial de Policiamento em Estádios (Gepe) começaram a patrulhar a Autoestrada Lagoa-Barra, em apoioàoperaçãonaRocinha,que visaaimpediraguerrapelodomíniodotráfico.Oreforçonopatrulhamento foi anunciado, ontem, no Twitter da corporação.
Pelas redes sociais, a corporação tem orientado os moradores a ficar atentos para possíveis tiroteios. A PM também tem pedido informações que possam levar a prisões e apreensões. O telefone do Disque-Denúncia é 22531177, que oferece R$ 50 mil para pistas que levem à prisão do traficante Rogério 157, um dos pivôs da guerra na Rocinha.
Também ontem, enquanto a PManunciavaaaberturadeuma delegacia itinerante da Corregedoria no Largo da Macumba, moradores da Rocinha reclamavam dos abusos cometidos nas açõesnacomunidade.Sóontem, duas pessoas foram registrar boletinsdeocorrênciana11ªDPdenunciado as arbitrariedades.
Quebrar portas, vasculhar casas,espalharroupasemantimentos, destruir aparelhos de som e telefones e bater em moradores. Essas são algumas das denúncias de quem vive na favela.
Na noite da última terça-feira, um morador subia pela Estrada da Gávea com o filho de 8 anos, quando teria sido abordado por policiais do Choque. Na ocasião, os PMs teriam pedido que ele encostasse na parede. Após a revista truculenta, como a vítima classificou, os militares o teriam agredido com socos e pontapés. Isso tudo ao lado da criança. Muito assustado, o morador procurou a delegacia da comunidade para registrar o fato.“Isso não pode ficar assim. Eles estão pensando o quê?”afirmouohomem,quedisse estar com vários hematomas.
Ontem, policiais resgataram uma bebê que foi abandonada numa escadaria da Rocinha e encontrada por duas mulheres.