Alerta ligado após morte
Volta Redonda registrou dois casos de leishmaniose visceral em setembro, com um óbito
Dois casos de leishmaniose visceral, doença transmitida pelo mosquito-palha e que tem como hospedeiro o cachorro, ligaram o alerta em Volta Redonda, na Região Sul do Estado do Rio. Uma das vítimas, uma mulher de 37 anos, morreu no mês passado, depois de seis dias de internação. A informação foi confirmada pela prefeitura.
Uma outra mulher, que foi internadacomadoençahádezdias, recebeualtaanteontem.Apaciente,de62anos,moranobairroPonte Alta, que fica bem próximo ao Retiro, onde residia a vítima que morreu no início de setembro.
Entre os sintomas da leishmaniosevisceralestãoemagrecimento sem motivo aparente, perda de apetiteefebreintermitente.Oparasita causador da doença atinge o fígado, o baço e a medula óssea.
Segundo a coordenadoria de Vigilância Epidemiológica, que acompanha os casos, foram apenasessasduasnotificaçõesemseis meses. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, o Ministério da Saúde forneceu o medicamento para o tratamento das pacientes.
A Secretaria de Saúde de VoltaRedonda,atravésdasVigilâncias Epidemiológica e Ambiental, integrada com a Atenção Básica, está realizando vigilância nas áreas onde ocorreram os casos. Também estão sendo dadas orientações aos agentes de saúde do município para identificar os casos e comunicar a Vigilância Epidemiológica e Ambiental, que está instalando armadilhas a fim de identificar o vetor. O órgão faz inquérito entomológico e sorológico de cães com visitas às casas.