Macacos e Rocinha têm dia de tensão e medo
Forças Armadas ajudam a tirar das ruas do morro em Vila Isabel 13 traficantes
Uma semana após as Forças Armadas deixarem a Rocinha, 900 homens do Exército, Marinha e Aeronáutica voltaram a apoiar as polícias Civil e Militar, ontem, desta vez numa megaoperação no Morro dos Macacos, em Vila Isabel. O objetivo era prender acusados de participar da guerra do tráfico de drogas na comunidade de São Conrado. Dez suspeitos foram presos, e três menores, apreendidos. Nenhum fuzil foi encontrado, segundo divulgou à noite a Secretaria Estadual de Segurança.
A princípio, a investigação da UPPdosMacacoseda20ªDP(Vila Isabel) durou três meses e tinha comoobjetivoidentificartraficantes da região.“Quando as investigaçõescomeçaramaindanãoexistiam os problemas na Rocinha. A investigação andou e desvendou o que aconteceu na Rocinha”, explicouodelegadoMarcusVinicius Braga, da 20ª DP (Vila Isabel).
Dois bandidos mortos
Já a Favela da Rocinha viveu ontem um dia de intensos tiroteios. Foi o dia mais violento desde que as tropas federais deixaram a favela, no último dia 29. De madrugada, Nicolly de Almeida Tavares, de 16 anos, foi atingida por bala perdida, em casa, quando buscava um lugar mais seguro para se proteger dos tiros. A polícia informou que, ainda na madrugada, dois suspeitos morreram, na Rua 2, e com eles foram apreendidos fuzil e pistola.