Protejam as capivaras!
Piraquê faz campanha para impedir a venda de brinquedos roubados
Oroubo a um caminhão que vinha de São Paulo e transportava 28 mil capivaras de borracha da Piraquê deixará a garotada da Zona Norte sem o brinde que seria dado em um evento de Dia das Crianças que a empresa promoverá amanhã no Parque Madureira. Nolugardobrinquedo,conhecido como “Capi”, serão distribuídos biscoitos da marca. O crime que culminou no saqueamento da carga ocorreu há uma semana,noacessoàAvenidaBrasilpela Rodovia Presidente Dutra. O veículo foi recuperado algumas horas depois, já vazio.
Segundo a Piraquê, esse foi o 47º caminhão da empresa atacado apenas este ano. Nas outras ocasiões,criminososlevarambiscoitos. Na tentativa de coibir a comercializaçãodeprodutosoriundosdoroubodecargas,aempresa lançou uma campanha na internet para orientar as pessoas a não comprarem as capivaras de borracha. De acordo com o diretor comercial da Piraquê, Alexandre Colombo,osprodutosvêmsendo comercializadosemruasdoCentro do Rio e em redes sociais.
“Como é um brinquedo pequeno, o receptador consegue vender em vagões de trens e em outros meios de transporte”, lamentou Colombo, acrescentandoqueaPiraquêjácontabilizaum prejuízo de pelo menos R$ 5 milhões com os roubos sofridos em 2017. “O prejuízo é ainda maior porque deixamos de vender nos pontos físicos. A partir do momento em que as pessoas compram em feiras livres e em meios detransporte,deixandodeadquirir em pontos de vendas credenciados, o prejuízo se alarga”.
A Piraquê dobrou o número de vigilantes na escolta dos seus caminhões e implementou um sistemademonitoramento.Mesmo com o aparato de segurança, o seguro da frota de 150 veículos chegouaR$2milhões,valorconsiderado alto por Colombo.
“Qualquer coisa que se faça com 150 caminhões é muito custoso, mas estamos evitando algumas rotas, principalmente em áreas de risco”, revelou o diretor.