Jornalista foi esquartejada
Partes foram retiradas do mar
Mergulhadores encontraram a cabeça, as pernas e roupas da jornalista sueca Kim Wall, que estava desaparecida na Dinamarca desde agosto passado. A polícia informou ontem que as partes e as roupas foram achadas na sexta-feira, em sacos plásticos, presos a “peças de metal”, na baía de Koge, ao sul de Copenhague, a capital. Kim, de 30 anos, sumiu depois de ir para uma entrevista com o inventor dinamarquês Peter Madsen, de 46 anos, a bordo UC3 Nautillus, um submarino construído por ele.
Uma faca também foi encontrada junto aos sacos, disse um dos investigadores do caso, Jens Moeller Jensen. O tronco de Kim Wall apareceu flutuando no Mar Báltico, no final de agosto, quase duas semanas após a jornalista ter sido vista pela última vez a bordo do submarino Nautilus.
Madsen foi preso preventivamente, sob a acusação de homicídio. Ele alega que a jornalista morreu depois de ter sido acidentalmente atingida por uma escotilha de 70 quilos, no submarino, e que, depois disso, ele a “sepultou” no mar. No entanto, a polícia afirma que sua versão não se sustenta, já que os investigadores encontraram 15 feridas provocadas por facadas no tronco de Kim Wall.
Os braços da vítima ainda não foram encontrados e os médicos legistas ainda tentam estabelecer a causa da morte da jornalista sueca.