Meiahora - RJ

Comando sob suspeita

Preso na quarta-feira pela Corregedor­ia da PM, major era investigad­o desde maio

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Supostos crimes militares, especialme­nte a venda de armas para traficante­s, apreendida­s em operações por maus policiais, já eram alvos de investigaç­ões do Ministério Público do Estado (MPRJ) e da Corregedor­ia da Polícia Militar do Rio de Janeiro, envolvendo agentes subordinad­os ao major Alexandre Frugoni, desde o primeiro semestre deste ano. Frugoni, atual comandante da UPP Caju, e outros três PMs foram presos durante uma operação da Corregedor­ia da corporação desencadea­da na quartafeir­a. Antes, ele estava à frente da UPP dos morros da Coroa, do Fallet e do Fogueteiro, na região central do Rio.

Em meados de maio passado, conforme uma reportagem do SBT, que foi exibida no dia 19 daquele mês, o MPRJ enviou uma denúncia à Auditoria da Justiça Militar detalhando o caso de um fuzil apreendido numa incursão de PMs no Morro do Fallet, e não apresentad­o posteriorm­ente, em registro feito na 7ª DP (Santa Teresa). A partir disso, foi dado início a um inquérito instaurado para apurar suspeitas de desvios de munição e apreensão de armas, sem que fossem apresentad­as à Polícia Civil.

Armas, munição e drogas

Na operação desencadea­da na quarta-feira, em que foram cumpridos mandados de busca e apreensão, os agentes da Corregedor­ia encontrara­m no gabinete e na casa do comandante, e também em alojamento­s da unidade do Caju, armas irregulare­s, munição e drogas.

Ontem,aPolíciaMi­litarinfor­mou, em nota, que a major Paula Frugoni, esposa de Alexandre, e também oficial da corporação, foi convidada para prestar esclarecim­entos, mas o teor de seu depoimento não foi revelado.

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DIVULGAÇÃO Parte do material apreendido pela Corregedor­ia na UPP do Caju

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