Meiahora - RJ

Barracões seguem fechados

Impasse entre Liesa e fiscais do trabalho compromete desfile de 2018

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Não bastassem os problemas financeiro­s, por conta da redução de 50% do repasse da Prefeitura do Rio (de R$ 2 milhões para R$ 1 milhão por agremiação), as escolas de samba do Grupo Especial foram surpreendi­das pelo Ministério Público do Trabalho (MPT), que interditou os barracões da Cidade do Samba, sob alegação de problemas com instalaçõe­s elétricas e falta de condições de trabalho.

Ontem, havia a expectativ­a de que uma reunião entre o departamen­to jurídico da Liga das Escolas de Samba do Grupo Especial (Liesa) e o MPT resolveria a questão. Mas, até o fechamento desta edição nada havia sido decidido. A interrupçã­o na confecção de alegorias, carros e fantasias, faltando quatro meses para o Carnaval, pode compromete­r o desfile.

Chiquinho da Mangueira, o presidente da Verde e Rosa, disse que o MPT penaliza as escolas. “Isso é o fim da picada. São 300 empregos gerados nos barracões. Lá não tem trabalho escravo. Todo mundo recebe em dia. Quero saber quem vai pagar pelos dias parados”, protestou. O dirigente também reclama da falta de um prazo para as escolas se adequarem às exigências do MPT.“Por que não fizeram essa fiscalizaç­ão em março? A gente faz o maior espetáculo do mundo. Tem que ter mais respeito”.

Ariovaldo Xavier, 48 anos, era casado com Edelzina Santos, 49, mastinhaum­relacionam­entoextrac­onjugal com o homossexua­l Fausto Vieira, 24 anos, conhecido como Fafá Chupeteira, em Penedo, em Alagoas. Apaixonado pela travesti,Ariovaldot­entavasese­parar da mulher, que nem sonhava com a traição e se recusava em ser abandonada.Muitociume­nta,ela ameaçavama­tarArioval­doseelea deixassepa­ravivercom­outramulhe­r. Durante uma discussão sobreofimd­ocasamento,Ariovaldo agrediu Edelzina, que pegou uma faca para se defender. O marido desarmouam­ulhereamat­ouafacadas. Após o crime, ele fugiu numa carroça com a travesti, que estava dando cobertura ao amante. Na fuga, quando eram perseguido­s por populares, o cavalo que puxava a carroça caiu num buraco e quebrou a pata. Ariovaldo e a travesti avistaram uma viatura da polícia e pediram socorro para não serem linchados. Ariovaldo, que confessou o crime, e a travesti, como cúmplice, foram presos e colocados em celas separadas. Na prisão, Fafá Chupeteira conheceu umrapaz,porquemsea­paixonou e terminou o romance com Ariovaldo, que tentou o suicídio e foi internado. Ai, papai! Socorro, Pedro Augusto! Quanta sacanagem, quanta violência, meu Deus!!!

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