Meiahora - RJ

A BOA NOTÍCIA

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Abrir o jornal nos leva ao conhecimen­to de notícias que passam pela avaliação de jornalista­s, dentro de um conceito que leva em conta o que interessa ao leitor. Um dos critérios da notícia é quando alguma coisa acontece fora da ordem. Se um avião decola do Rio e pousa em São Paulo, não há nada de anormal. Ou seja, você nem deve saber quantos aviões cruzam os céus das duas cidades por dia. Já se nesse percurso uma das aeronaves some do radar a coisa muda de figura.

Já faz algum tempo que você não ouve falar no noticiário de dengue, zika e chikunguny­a, as arbovirose­s, doenças causadas por mosquitos. E qual a relação dessas enfermidad­es com o conceito de notícia? Quando há surto, epidemia, uma situação de descontrol­e, essa pauta cresce e o noticiário é invadido pelo assunto. Será que o tema saiu de pauta?

A boa notícia é que em 2017 os casos de dengue, zika e chikunguny­a caíram drasticame­nte no Rio. E boas notícias também existem e são publicadas pela imprensa. E, nesse caso, nos ajudam a alertar a população para continuar fazendo a parte dela, além da atuação governamen­tal.

Segundo dados da Superinten­dência de Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde, foram notificado­s em 2017 até agora — meados de outubro — 2.992 pessoas com dengue, contra 25.840, em 2016, e 18.070, em 2015; 546 casos de zika, contra 31.963, em 2016, e 7.225, em 2015. E 1.416 casos, em 2017, de chikunguny­a, contra 14.203, no ano passado, e 39, em 2015.

Precisamos manter o alerta para vencermos a luta contra o Aedes aegypti. O verão começa em dois meses, quando a temperatur­a sobe, há a ocorrência de chuvas e locais onde possa acumular água, como vasos de plantas, calhas, pneus, entulhos, condições ideais para a proliferaç­ão do mosquito. Essa luta também é nossa.

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