O HOMEM E A MÁQUINA
Aexperiênciacomeçapelo Facebook. Ao escrever@segurobotnoaplicativodemensagens,ousuário passa a interagir com um robô.‘Olá! Podemos te ajudar a economizartempoedinheiro com seguros. O que posso fazerporvocêagora?’.Aplataforma,desenvolvidacomoapoio daConfederaçãoNacionaldas Seguradoras (CNseg), coloca o homem e a máquina trabalhando lado a lado. As novas tecnologias que estão revolucionando o segmento não eliminam a atuação dos profissionaisdaárea.Pelocontrário: complementam o trabalho.
Na Segurobot, o robô faz 99% das tarefas operacionais, explica Leonardo Rochadel, CEO e fundador da O2OBOTS, startup que criou a tecnologia. Ao optar pelo seguro viagem, por exemplo, o robô faz três ‘perguntas rápidas para apresentar as melhores cotações’.Seacompranãoforconcluída pela web, as informações são repassadas para os corretores cadastrados na plataforma.“O corretorsóprecisaligarparaocliente queanossaplataformacapturou. Ele ficou apenas com a melhor parte”,acrescentaRochadel.
O tempo levado para elaborar umapropostaaoclientetambém sofreuumimpactocomoauxílio do mundo digital. Antes, o corretor levava a proposta à seguradora,ondeerafeitaaconferênciados dados.Emseguida,omaterialera enviadopormaloteàmatriz,asinformaçõeseramredigidasesóentão entravam no sistema.
Dedezdiasaumminuto
Esse processo, que levava até dez dias, já pode ser feito em apenas um minuto. Desde fevereiro deste ano, a corretora Mongeral Aegon opera com um aplicativo de venda digital. Os corretores utilizam tablets, onde todas as informações são preenchidas e o próprio cliente faz a validação, com conferência em tempo real e transmissão online.
“Profissionalemáquinatrabalham juntos. Com isso, o tempo de interação corretor-cliente cai significativamente. Antes, ele trabalhava com folheto e era preciso imprimir a apólice. Agora, o processoestátododigitalizado”,explica Rafael Rosas, superintendente de marketing digital da empresa.
Além dos corretores, há os atuários,encarregadosdefazeros cálculos que definem os valores das apólices. Eles avaliam riscos e organizam as informações, agora coletadas com o auxílio da tecnologia.