Quem bota banca é a bandidagem
Jornaleiros pedem ampliação do Centro Presente
Arrombamentos de bancas de jornais na calada da madrugada viraram rotina no Centro do Rio — no horário, os agentes do programa Centro Presente não estão mais em ação. Jornaleiros da região, que denunciaram o aumento de casos em matéria publicada pelo MEIA HORA em janeiro, voltaram a sofrer com os ataques nas últimas semanas. Mesmo quem investiu em câmeras de vigilância para prevenir mais prejuízos acabou tendo os equipamentos furtados.
Foi o que aconteceu com Nildo dos Santos, de 40 anos. Nos últimos dois meses, a sua banca, na Avenida Marechal Floriano, sofreu três ataques noturnos, acumulando prejuízo superior a R$ 7 mil. Depois de se deparar com a porta arrombada duas vezes, o jornaleiro instalou câmeras externas, que foram furtadas no fim de semana passado, assim como o ar-condicionado que ainda nem foi totalmente pago. Segundo ele, oito bancas da rua foram atacadas no período.
“Osdoisprimeirosassaltosque sofriforamemsetembro.Fizeram a limpa. Levaram meu caixa, displaydechicletes,quebraramuma vitrine de biscoitos. Arrebentaramaportacompédecabra.Gostaríamos de ter policiais do CentroPresenteànoite”,pediuNildo.
A Secretaria de Governo do Estado informou que os agentes do Centro Presente atuam de segunda a sexta, das 6h30 às 22h, e nos fins de semana, das 8h às 20h. “Não temos plano para a ampliaçãodestehorário”,afirmou.APolícia Militar não respondeu.