Decoração sustentável
Madeira e isopor são exemplos de materiais que podem ser reaproveitados
Decorar e, ao mesmo tempo, preservar o meio ambiente, transformando o que não é mais usado em itens decorativos, é uma tendência que veio para ficar. Além disso, a escolha consciente pode representar economia para o bolso.
Um exemplo é a madeira padrão demolição, da madeireira Flaviense. Flavio Aurélio, diretor da empresa, explica que a técnica é uma forma de proteger o meio ambiente. “Investimos em uma máquina italiana que deixa a madeira com aparência de demolição. Uma das vantagens é que esse material chega a custar 20% menos se compararmos ao modelo demolição. E o nosso produto pode ser usado da mesma forma, como revestimento de parede, portas e detalhes de móveis como rack. Sem contar que é um material reciclado”, lembra Flavio.
Ele complementa que o produto foi pensado para arquitetos, pois acredita que o diferencial agrega valor aos projetos. “Desenvolvemos o projeto sob medida para os arquitetos e ainda fazemos a colocação”, explica.
A Flaviense conta com quatro lojas nos municípios de Duque de Caxias e de São Gonçalo, além de uma filial em Campo Grande.
Considerado um dos “vilões” do meio ambiente, o isopor ganhou destino certo na Santa Luzia. A indústria de rodapés e superfícies alia sua expertise artesanal em molduraria com processos industriais de reciclagem de resíduos. Em 2016, a empresa, que conta com cerca de 400 colaboradores para esse processo, reciclou 5.221 toneladas de poliestireno (isopor). E até setembro deste ano já foram recicladas 4.165 toneladas de poliestireno.
“Se continuarmos esta projeção, até o final do ano teremos coletado 5.553 toneladas, um número 6% maior que ano anterior”, conta Gilberto Zanetti, presidente da indústria.