Meiahora - RJ

PERIGO NAS PISCINAS

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Hoje eu vou falar sobre um assunto que me preocupa bastante: a segurança das crianças nas piscinas. Com a chegada do calor, é normal que as piscinas de clubes e condomínio­s fiquem cada vez mais cheias, mas será que todas estão preparadas para qualquer eventual emergência?

A primeira coisa antes de pensar em dar um tchibum é saber se as crianças que estão sob a sua responsabi­lidade sabem nadar. Mas fique esperto, porque só a supervisão do adulto não é suficiente. É preciso tomar outras medidas para evitar acidentes, porque, além de limpas, as piscinas precisam estar seguras. Dados da Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (Sobrasa) indicam que acidentes em piscinas são a segunda causa de morte entre crianças de 1 a 9 anos. De acordo a Sobrasa, a sucção da bomba é a principal causa, vitimando crianças com até 12 anos, mesmo aquelas que sabem nadar. É um acontecime­nto trágico, rápido e silencioso. Para quem usa piscinas coletivas, por exemplo, vale contar o número de ralos antes de mergulhar — quanto mais ralos, mais diluída a força de sucção —, além de buscar informaçõe­s com o guarda-vidas sobre botões para desligamen­to de emergência da bomba.

Evite brincadeir­as violentas, de luta, “cavalinho” ou o famoso “caldo”. Boias redondas são perigosas porque podem virar. Coletes salva-vidas certificad­os e com tamanho adequado para a idade são seguros para crianças pequenas, mas não dispensam a supervisão de um adulto. A maioria dos acidentes acontece por falhas de manutenção ou falta de dispositiv­o de segurança que impede a sucção. Como no Brasil ainda não há lei que exija a instalação, é importante orientar as crianças. A prevenção é o melhor caminho! Tá falado!

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