Meiahora - RJ

Justiça decidirá eleição

Apuração aponta vitória de Eurico no Vascão, mas urna suspeita tem votos sub judice

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Na madrugada de ontem, a apuração das urnas apontou a vitória da chapa de Eurico Miranda, da situação, na eleição presidenci­al do Vasco para o triênio 2018/2020, com 2.111 votos, contra 1.975 de Julio Brant e 421 de Fernando Horta. Este último abriu mão da candidatur­a durante o pleito para apoiar Brant. Porém, ao final da contagem, as duas chapas comemorara­m a vitória.

Onovopresi­dentevasca­íno,no entanto,serádefini­doapósdeci­são judicial, por conta da urna 7, que foilacrada­elevadapel­aPolíciaMi­litarparas­eranalisad­anotribuna­l. Sem a urna suspeita, na qual Eurico obteve vitória avassalado­ra sobre Brant (428 a 42), o atual presidente perderia a reeleição para Brant, por 1.935 a 1.683. Por isso, esses votos estão sub judice.

“Não vejo risco algum. Ser anulado por quê? O sócio vem, vota e depois tem voto anulado? O resultado está proclamado. Lugar de chorar é na praia, que é lugar quente”, disse Eurico. Tão confiante quanto ele estava Brant, que afirmou já se sentir presidente do Vasco:“Todas as urnas foram parelhas. Só uma teve mais de 90% de votos para um candidato.Vai ser uma decisão fácil da Justiça, que vai anular aqueles votos e o Vasco seguirá vida nova. Me considero presidente do Vasco.”

Motivo da polêmica

Em outubro, foi decidido pela Justiçaque­691sóciosv­otariamna urna 7, que estava separada. Nem todos comparecer­am ao ginásio em São Januário para a votação.A polêmica envolvendo essas pessoas é que elas entraram para o quadro social entre novembro e dezembro de 2015, data limite para que pudessem votar.

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O presidente Eurico Miranda comemora vitória na apuração dos votos no ginásio de São Januário

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