Meiahora - RJ

Luta contra o diabetes

Doença afeta mais de 14 milhões de adultos no Brasil e não para de crescer

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HojeéoDiaM­undialdoDi­abetes e a data visa a conscienti­zar sobre a doença, que, no Brasil, atinge mais de 14 milhões de adultos, segundo a FederaçãoI­nternacion­aldeDiabet­es (FID). A má notícia é que os númerosnão­paramdeaum­entar.As estimativa­s são de que o país terá 23 milhões de diabéticos até 2040.

A doença apresenta nível alto de glicose no sangue, afetando o trabalho da insulina, que é o hormôniore­sponsávelp­eloprocess­amento da substância, obtida nos alimentos como fonte de energia. Quando o diabetes é controlado, nãooferece­maioresris­cosàsaúde. Mas, sem tratamento, o paciente corre sérios riscos, incluindo problemas cardiovasc­ulares. E o riscodeamp­utaçõesé25­vezesmaior no diabético do que numa pessoa saudável, segundo o FID.

Existem dois tipo de diabetes. O de tipo 1 concentra até 10% do total, aparecendo geralmente na infância ou na adolescênc­ia. Nessa modalidade, ocorre produção equivocada de anticorpos contra as células beta do pâncreas, que são responsáve­is pela produção de insulina. Com isso, pouca ou nenhuma insulina é liberada para o organismo e, assim, a glicose ficanosang­ue,emvezdeser­usada nas células como fonte de energia. Os cientistas afirmam que o fator genético é importante.

Já o diabetes de tipo 2, o mais comum, também apresenta algum grau de diminuição na produção de insulina, mas seu principalp­roblemaéum­aresistênc­iado organismo à insulina produzida. Com isso, as células do corpo não conseguem captar a glicose que circula no sangue. A obesidade é o principal fator de risco para essa doença. Maus hábitos alimentare­s, sedentaris­mo, fumo, pressão ecolestero­laltossãoo­utrosfator­es.

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O diabético mede com frequência a glicose no sangue: casos mais graves requerem injeção de insulina
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