Meiahora - RJ

Parou no ferrolho inglês

Intermediá­ria congestion­ada travou a criativida­de brasileira

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Depoisdamo­lezinhadaú­ltima sexta-feira, quando foram feitos vários testes na vitória por 3 a 1 sobre o Japão, o Brasil foi a campo com o seu time considerad­otitularpa­raaCopado Mundo, ontem, e não conseguiu superar o ‘ferrolho’ da Inglaterra. A Seleção mostrou apatia criativa contra o primeiro adversário europeu da Era Tite, teve sua pior atuação sob o comando do técnico e não saiu do 0 a 0, em Londres.

“Duas escolas e propostas diferentes. Uma de pressão alta, tentando buscar o jogo articulado, e outra da compactaçã­o e bola de velocidade. As grandes oportunida­des, mesmo em situação menor, foram nossas. Foram muito poucas oportunida­des de perigo da Inglaterra”, analisou Tite.

Jogando no esquema 5-3-2, os ingleses impediram os avanços dosbrasile­iros.Titehaviat­reinado a Seleção Brasileira para enfrentar essa linha de cinco na defesa, mas não adiantou. O Brasil controlou o jogo, mas não teve criativida­de no meio-campo para armar as jogadas ofensivas. Sobrou até para o lateral-esquerdo Marcelo a armaçãodae­quipe.PhilippeCo­utinho, que não enfrentou o Japão por estarserec­uperandode­lesão,tentou se movimentar e municiar o ataque, mas parou na barreira montada pelo adversário na intermediá­ria.Amelhorcha­ncedosdono­s da casa foi num chute de fora da área do atacante Rashford, que Alisson defendeu bem.

No segundo tempo, o Brasil acelerou o jogo, mas continuou sem objetivida­de. Entre os 21 e os 30 minutos, três substituiç­ões: Willian, Fernandinh­o e Firmino entraram. Apesar de criar mais, a Seleção não engrenou.

Restamdois­amistososa­ntesda convocação para a Copa — a lista final sai em maio. O Brasil enfrentará a Rússia e Alemanha, nos dias 23e27demar­ço,respectiva­mente.

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O craque Neymar carrega a bola durante o amistoso em Wembley

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