Delator aponta prefeito, que rebate acusação
Delação de funcionário do doleiro Alvaro José Novis, preso na Lava Jato, acusou o prefeito Marcelo Crivella de ter recebido propina da Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado do Rio de Janeiro (Fetranspor). Os detalhes do depoimento de Edmar Moreira Dantas, que trabalhava na empresa de Novis, aos procuradores foram revelados ontem pela Rede Globo. O prefeito negou veementemente as acusações. “O prefeito diz que tal acusação é um absurdo, que todos sabem que suas campanhas foram sempre as mais modestas e que entende ser vítima dessa infâmia por ter diminuído o preço da passagem e proibido seu aumento”, afirmou em nota a assessoria de comunicação de Crivella. Na delação, Dantas afirmou que foram feitos cinco pagamentos, entre 2010 e 2012, totalizando R$ 450 mil. Os valores, segundo ele, foram entregues a um homem chamado Mauro Macedo, no Centro do Rio.