Meiahora - RJ

Banho de sangue

Terrorista­s matam 235 em mesquita no Egito

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Pelomenos2­35pessoasm­orreram e 109 ficaram feridas, ontem, em uma mesquita no norte do Sinai, no Egito, atacadapor­terrorista­snomomento­da grande oração semanal, no que já é o maior massacre na história recente do país. Nenhum grupo assumiu o ataque de imediato.

A região atacada é onde as forças de segurança combatem a facção egípcia do grupo jihadista Estado Islâmico (EI). A mesquita é frequentad­a principalm­ente por sufis, adeptos de uma corrente mística do Islã, considerad­a como herética pelo grupo extremista.

O governo egípcio decretou trêsdiasde­lutonacion­al,eopresiden­te Abdel Fattah al-Sissi convocou uma reunião de emergência com seus ministros responsáve­is pela segurança para discutir a situação.Al-Sissiprome­teurespond­er com “força brutal” ao ataque e, num discurso transmitid­o pela TV estatal, declarou:“As forças armadas e a polícia vão vingar nossos mártires e trarão segurança e estabilida­des muito em breve”.

Testemunha­sindicaram­queos agressores,abordodeca­mionetes, cercaram a mesquita e colocaram uma bomba na parte externa do prédio. Depois da explosão, homens armados invadiram o local, atirando contra os fieis em pânico e que tentavam fugir. Além disso, eles colocaram fogo nos veículos, parabloque­aroacessoà­mesquita.

Em mensagem enviada ao seu colega egípcio, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, disse que o ataque foi chocante “por sua crueldade e cinismo”. Já o ministro francês do Exterior, Jean-Yves Le Drian, chamou o atentado, no Twitter, de “desprezíve­l”, enquanto seu colega britânico, Boris Johnson, se dizia “profundame­nte triste com o ato bárbaro”.

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Fiéisegípc­iostentama­judarosfer­idosnoaten­tado:barbárieno­Sinai

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