Na China é assim
Acusado de corrupção, general comete suicídio
Um general do Exército da China, Zhang Yang, cometeu suicídio após ser acusado de corrupção. Membro da Comissão Militar Central, Yang se enforcou em sua casa, de acordo com informações divulgadas ontem pela agência de notícias oficial ‘Nova China’. O militar é o mais recente de uma série de importantes autoridades investigadas e acusadas nos últimos cinco anos, quando o presidente Xi Jinping deu início a uma campanha de combate à corrupção.
Yang, ainda segundo a agência, foi investigado por “grave violação da disciplina e da lei”, e teria ligações com outros militares destituídos por corrupção, no país. Acusado de receber subornos, ele não teria conseguido explicar a origem de seus “bens de alto valor”, acrescentou a ‘Nova China’.
Desde 2012, a campanha lançada por Xi Jinping já puniu 1,5 milhão de integrantes do Partido Comunista Chinês. As autoridades envolvidas ocupavam cargos em vários escalões — no governo e nas Forças Armadas — e nos níveis municipal e nacional. O general era investigado por supostas ligações com Guo Boxiong e Xu Caihou, dois ex-oficiais do Exército já punidos por corrupção.
A Comissão Militar Central, da qual Yang fazia parte, é presidida pelo chefe de Estado e funciona como o órgão político mais importante de supervisão das Forças Armadas. Na China, país de 1,4 bilhão de habitantes e que tem a segunda maior economia do mundo, atrás dos Estados Unidos, o orçamento militar aprovado para 2017 foi de R$ 448 bilhões.
ACoreia do Norte voltou a provocar a comunidade internacional ao lançar, ontem, mais um míssil balístico (com capacidade de transportar ogivas nucleares), aumentando as tensões com a Coreia do Sul, o Japão e os Estados Unidos. O governo americano afirmou que o míssil percorreu cerca de 1 mil quilômetros e caiu no Mar do Japão. Este foi o sexto grande teste com mísseis realizado pelos norte-coreanos desde o início do ano.
Em Washington, o presidente americano, Donald Trump, foi avisado enquanto o míssil ainda estava no ar e comentou: “Nós vamos cuidar disso”. A Coreia do Sul também condenou o lançamento, enquanto o Japão reiterava que “jamais aceitará o comportamento provocativo da Coreia do Norte”. Os norte-coreanos já teriam condições de atingir os EUA com seus mísseis.