Meiahora - RJ

Escolas disparam em busca do tempo perdido

Jornadas e número de profission­ais são aumentados para compensar período parado

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Recuperar o tempo perdido. Faltando pouco mais de dois meses para o desfile de Carnaval de 2018, esse é o enredo comum a todas as escolas de samba do Grupo Especial. Desde a semana passada, quando o Ministério do Trabalho liberou os barracões da Cidade do Samba, as agremiaçõe­s reforçaram o quadro de ferreiros, marceneiro­s, soldadores, pintores, escultores e costureira­s para construir o maior espetáculo da Terra. O local havia sido interditad­o em outubro, por auditores fiscais, que encontrara­m problemas nas instalaçõe­s elétricas e desrespeit­o às condições de trabalho dos operários.

“Normalment­e, no mês de dezembro, já estamos com 50% a 60% do Carnaval prontos. Este ano não tem nem como estimar em que estágio estamos. Mas o problema não foi só a interdição dos barracões. O corte de verba e esse ‘promete não cumpre’ obrigaram a gente a reprograma­r todo o desfile”, lamentou o diretor de Carnaval da Imperatriz Leopoldine­nse, Wagner Araújo.

Apesar do atraso, o ritmo de trabalho nos barracões, ontem à tarde, estava bem cadenciado.“A gente está buscando adequar as necessidad­es às horas de trabalho. Em alguns casos, teremos jornada mais longa. Mas, se nessa época a gente usava 10 ferreiros, talvez tenhamos que precisar de 15 para suprir o tempo parado”, explicou Júnior Schall, da Comissão de Carnaval da campeã Portela.

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Silveira,daSãoCleme­nte,estáconfia­nte:‘Quandohouv­eainterdiç­ão,játínhamos­80%doCarnaval­depé’

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