Maníaco ‘honesto’
Diz que matou mais, mas não é ‘levado a sério’
Um maníaco assassino, condenado à prisão perpétua nos Estados Unidos pela morte de sete pessoas, revelou a um jornal do estado da Carolina do Sul ter contado à polícia que fez mais vítimas, mas “não foi levado a sério”. Todd Kohlhepp, de 46 anos, fez a revelação em carta de oito páginas enviada ao Herald-Journal, da cidade de Spartanburg.“Agora, eu não vejo mais motivos para divulgar detalhes sobre números e locais (dos assassinatos)”, escreveu o condenado.
Procurado pelo jornal, o FBI (polícia federal americana) limitou-se a informar que o órgão tem uma investigação pendente sobre Kohlhepp.
O maníaco foi condenado por assassinatos cometidos ao longo de dez anos, período em que ele foi corretor imobiliário. Ele atraía suasvítimas,todasmulheres,para propriedadesvazias,ondecometia os assassinatos e enterrava os corpos.Elesófoidescobertoem2016, quando a polícia resgatou uma jovem, sequestrada, amarrada e trancadanumcontêinerdemetal, noquintaldeumacasa.Elacontou tersidoestupradadiariamente,ao longo de dois meses de cativeiro.
Pela segunda vez desde que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou reconhecer Jerusalém como a capital de Israel, o Papa Francisco voltou a pedir, ontem, “sensatez e prudência”a todos os envolvidos no conflito. O apelo foi feito em nota oficial, em meio a notícias de que os protestos violentos, contra o anúncio de Trump, já causaram a morte de duas pessoas e feriram mais de 1.200 desde a sexta-feira passada.
“O Santo Padre faz orações fervorosas para que os dirigentes das nações, neste momento particularmentegrave,secomprometam a evitar uma nova espiral de violência”, diz ainda a nota.
O Vaticano defende que“apenas uma solução negociada entre israelenses e palestinos pode levar a uma paz estável e duradoura, e garantir uma coexistência pacífica entre dois Estados dentro de fronteiras reconhecidas internacionalmente”.