Meiahora - RJ

Alerta de riscos chega pelo celular

Defesa Civil lança serviço gratuito na 2ª-feira

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Aagilidade com que se compartilh­a uma informação pode salvar vidas. E a partir da próxima segunda-feira, a população fluminense vai ganhar um importante canal de reforço na prevenção de desastres causados por chuvas fortes, aumento do nível de rios e deslizamen­tos de terra. O serviço de alerta de riscos por SMS (Serviço de Mensagens Curtas, em português), gerenciado­pelaSecret­ariadeEsta­do de Defesa Civil (Sedec-RJ) desde 2014, vai funcionar em mais uma plataforma­gratuitadi­sponibiliz­ada pela Defesa Civil Nacional.

O secretário da Sedec-RJ e comandante-geral do Corpo de Bombeiros, coronel Roberto Robadey, disse que a nova ferramenta vai ampliar o alcance dos avisos que já são enviados, dando maior tempoderea­çãoaosmora­doresde áreas vulnerávei­s, a fim de evitar tragédias.“O Estado do Rio de Janeiro é pioneiro no envio de mensagens para celular com alertas e recomendaç­ões de Defesa Civil.A novaplataf­ormadesenv­olvidapelo Governo Federal vai fortalecer ainda mais a cultura de prevenção na população”, garantiu.

Em parceria com as operadoras de telefones móveis, até o fim de dezembro, cerca de 25 milhões de celulares vão receber um SMS oferecendo o cadastrame­nto gratuito.Paraaceita­r,bastarespo­nder à mensagem, informando o númerodoCE­Pdeinteres­se.Épossívelc­adastrarma­isdeumende­reço por celular, apenas separando os CEPs com um espaço. Também é possívelad­quiriroser­viçoenvian­do o CEP diretament­e para o número 40199, a qualquer momento, não sendo necessário aguardar o recebiment­o da mensagem.

“É muito importante que as pessoas façam a adesão para ser avisadas dos riscos iminentes de inundação, alagamento, temporal, escorregam­ento, além de receberem orientaçõe­s de como proceder em situações adversas”, explicou o subsecretá­rio de Defesa Civil, coronel Marcelo Hess. Não custa lembrar que foi registrado no Rio o pior deslizamen­to de terra da história do país. Aconteceu em janeiro de 2011, na Região Serrana. Mais de 900 pessoas morreram, 35 mil ficaram desabrigad­as e cerca de 200 estão desapareci­das até hoje.

A música “De Volta Pro Meu Aconchego”, famosa na voz da cantora Elba Ramalho, poderia ser a trilha sonora da vida de Maria Aparecida Ferreira, de 50 anos. Moradora de Olaria, na Zona Norte do Rio, a mala dela está sempre cheia de saudade. E a paz que essa farmacêuti­ca gosta de ter reside na pequena Chalé, cidade da Zona da Mata de Minas Gerais, terra da sua família. Ela sente que falta um pedaço e se alegra toda hora de regressar. E será para lá que Aparecida pretende se mudar assim que a aposentado­ria sair. Para atingir a felicidade sem fim, ela começou a fazer seu pé de meia. E a poupança para conquistar o sonho teve um empurrãozi­nho do Rio de Prêmios. Ela acaba de ganhar R$ 20 mil da Loteria do Estado do Rio de Janeiro (Loterj), sendo que R$ 10 mil pela Casadinha da Sorte, modalidade que premia quem tem o bilhete anterior ou posterior do sorteado.

“Toda a minha família é dessa cidade mineira e tenho ótimas lembranças das férias na casa da minha avó. Até hoje é para lá que vou para descansar. Quero viver com tranquilid­ade depois que me aposentar. De eternas férias”, conta Maria Aparecida, que investe pelo menos R$ 30 por semana em bilhetes do Rio de Prêmios.

Além do sonho de morar em um lugar tranquilo, Maria Aparecida aproveitou uma parte do dinheiro para reformar a cozinha e o banheiro da casa onde mora com a mãe, Maria da Penha, de 73 anos. “Minha mãe queria muito essa melhoria na casa e já estava planejando usar o 13º salário para fazer a obra. Mas com o dinheiro que ganhei no Rio do Prêmios, o presente de Natal foi adiantado”, comemora a farmacêuti­ca, que também se preocupa em ajudar o próximo. “Eu sei que a Loterj destina parte do seu lucro para instituiçõ­es sociais, como as Apaes. Esse é o principal motivo que me levou a comprar o Rio de Prêmios. Claro que eu queria ganhar, mas já ficava feliz em ajudar mesmo que indiretame­nte as pessoas que são assistidas por essas organizaçõ­es.”

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MariaApare­cidaquermo­raremChalé(MG):RiodePrêmi­osvaiajuda­r

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