De olho no lance, mas...
Árbitro de vídeo estreia no Cariocão sem poder influenciar nas marcações dos juízes
Osistema de arbitragem de vídeo(VAR,nasiglaeminglês) será testado nas dez partidasquedecidirãooCampeonato Carioca de 2018 — as semifinais e final da Taça Guanabara, as semifinais e final da Taça Rio, além das semifinais e finais do Estadual.Asobservaçõesdeleextraídas,porém,aindanãoinfluenciarãonasmarcaçõesemcampo.Por enquanto,elasservirãoapenascomo argumento para mostrar aos clubes que o modelo vale a pena. O experimento será feito em parceriacomaempresasuíçaDartfish e,segundoopresidentedaComissão de Arbitragem da Federação deFuteboldoEstadodoRiodeJaneiro(Ferj),JorgeRabello,aideiaé usar o sistema pra valer em 2019.
“Faremos offline (sem valer) por duas razões: uma técnica e outrafinanceira.Atécnicapelanecessidadedeaprenderesseexperimentotãocomplexo.OtesteofflinecustaráR$5milporjogo.Sefor online (valendo), sobe para R$ 30 milporjogo.NoCampeonatoCarioca, são 126 jogos. Aí, teríamos que gastar de R$ 3,5 milhões a R$ 4milhões”,afirmouJorgeRabello, ontem,nolançamentodabolaoficial e do uniforme da arbitragem do Carioca, na sede da Federação.
O alto custo é o que dificulta o convencimentodosclubes.AFerj ainda não definiu de onde sairá o dinheiro para cobrir a implantação do VAR. A CBF arcará com os custos caso use a tecnologia no Brasileirão de 2018, o que será decidido em fevereiro.“Todos os nossoserrosdearbitragemnosúltimos dez anos seriam salvos pelo árbitrodevídeo.Precisamosconvencer os dirigentes. Uma coisa, porém, é a receita da CBF, outra é adeumafederação”,disseRabello.