Meiahora - RJ

SEM CRISE

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Ao contrário de outros setores, a crise de 2017 não chegou a afetar o consumo de remédios nas farmácias. Nem mesmo o aumento médio de 4,76% foi capaz de diminuir a procura pelos medicament­os. No entanto, isso não significa que o brasileiro deixou de buscar formas para economizar. De acordo com o levantamen­to realizado pelo Instituto Febrafar de Pesquisa e Educação Continuada (Ifepec), 72% dos entrevista­dos adquiriram os medicament­os nas farmácias e apenas 24% compraram exatamente o que tinham planejado. Do total, 31% modificara­m parte da compra e 45% trocaram os medicament­os por vontade própria ou por indicação dos farmacêuti­cos. Ainda segundo a pesquisa, praticamen­te todos os clientes que tomaram essa decisão buscavam economizar.

O levantamen­to constatou, ainda, que 97% dos entrevista­dos que trocaram de medicament­os na hora da compra optaram por uma opção de menor preço. Por meio de nota, o presidente da Federação Brasileira das Redes Associativ­istas e Independen­tes de Farmácias (Febrafar), Edison Tamascia, afirmou que os brasileiro­s em busca de economia costumam deixar de ser fiel à marca que procuram e ouvem a indicação dos farmacêuti­cos para poupar ainda mais. De acordo com o Ifepec, o hábito de comparar preço entre diferentes estabeleci­mentos ainda é pouco praticado entre os brasileiro­s. Apesar disso, é no momento da compra que o interesse em saber se a farmácia oferece uma alternativ­a mais barata aflora nos consumidor­es.

Ainda de acordo com o instituto, o medicament­o genérico é apontado pela maioria dos entrevista­dos como a melhor opção para economizar. Uma dica é perguntar ao seu médico sobre a possibilid­ade de trocar o medicament­o prescrito, geralmente pelo nome comercial, pelo nome do princípio ativo. Além dos programas de fidelidade das farmácias e drogarias, outra opção é o cadastro em programas dos laboratóri­os que são aceitos na maioria desses estabeleci­mentos. Em alguns casos, o consumidor pode conseguir até 70% de desconto.

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REPRODUÇÃO DA INTERNET Brasileiro­s costumam deixar de ser fiel à marca que procuram e ouvem a indicação dos farmacêuti­cos para poupar ainda mais na hora de comprar, segundo dados fornecidos pela Febrafar

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