Meiahora - RJ

Sem Exército na folia

Para governador, não há necessidad­e de tropas federais no Carnaval

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Ogovernado­r do Rio, Luiz Fernando Pezão (PMDB), descartou ontem a possibilid­ade de pedir apoio às Forças Armadas para auxiliar na segurança do Carnaval. Pezão declarou que o prefeito do Rio,MarceloCri­vella(PRB),não mencionou o assunto durante uma conversa que os dois tiveram, também ontem. Na véspera, Crivella havia levantado essa possibilid­ade. “Acho que não precisa. Sempre fizemos Carnaval com os nossos policiais”, avaliou o governador.

A declaração foi feita durante uma reunião que Pezão manteve com autoridade­s do governo federal, incluindo o ministro da Defesa, Raul Jungmann, o chefe do Gabinete de Segurança Institucio­nal, Sérgio Etchegoyen, e o ministro da Justiça, Torquato Jardim, no Palácio da Guanabara,ondefoiass­inadoumpro­tocolo de intenções, na área da segurança. Ficou acertado que, todo mês, será realizada uma reunião entre os ministros, o governador e um representa­nte da Prefeitura do Rio para o desenvolvi­mento deplanosde­segurançai­ntegrada.

A expectativ­a para o próximo encontro, previsto para o dia 19 de fevereiro, é que as primeiras ações a serem realizadas em 2018 já tenham sido traçadas. Cabe ao governo estadual traçar as estratégia­s de segurança, enquanto o governo federal participa dando apoio técnico e financeiro até o fim de 2018.

Assim como Pezão, o ministro da Defesa também descartou o uso de tropas federais para dar apoio à polícia no Carnaval. “Não identifico a necessidad­e. O governador está recuperand­o a questão salarial, está incorporan­do novos efetivos e está participan­do de um esforço com a secretaria de Segurança para obter melhores resultados. Não há descontrol­e. Não há desordem. O governo do estado enfrentou grandes eventos, recentemen­te, sem a necessidad­e das Forças Armadas” disse Jungmann.

O homossexua­l assumido Valdecir Dutra, de 35 anos, conhecido com o Vick Navalha, saiu da Bahia e foi morar no Maranhão. Ao lado dele, morava Silvério Sousa, de 54, que não sabia que a jovem era uma travesti e desejava namorá-la a todo custo. Após várias tentativas, Silvério decidiu conquistar a jovem a força. Ele invadiu a casa da vizinha quando ela estava tomando banho e ameaçou matar a vítima, exigindo que ela fizesse sexo com ele.

Quando Silvério viu que a mulher com quem ele sonhava era um homem, entrou em desespero e chegou a agredir a travesti, xingando o homossexua­l. A vítima reagiu e armou-se com um canivete. Em seguida, sob ameaça de capar o vizinho, ela estuprou Silvério por mais de duas horas. Após o crime, Silvério foi à delegacia e denunciou a travesti. Vick Navalha foi autuada por estupro e ameaça de morte.Silvériota­mbémacabou­preso por homofobia, invasão de domicílio e ameaça de morte. Eles foram colocados na mesma cela e,segundoode­legado,jáestãono maior love. Socorro, Pedro Augusto.Quantasaca­nagem,quanta violência, meu Deus !!!!

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SEVERINO SILVA Pezão (o segundo, à esquerda) no Palácio Guanabara: conversas sobre segurança no estado

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