Quebra-quebra após polêmica
Grupo destrói lojas após anúncio
Manifestantes invadiram lojas da H&M na África do Sul após uma foto da nova coleção da rede gerar polêmica. Na imagem, um menino negro vestia um casaco com os dizeres “Macaco mais legal da floresta”.
Ogrupo,conhecidocomoEFF (Lutadores da Liberdade Econômica, na sigla em inglês), invadiu seislojasdaH&M.Manequins,vitrineseroupasforamdestruídose jogadosnomeiodaslojas.Emum dos locais, a polícia teve que afastarosmanifestantescomdisparos de balas de borracha.
Após muitos protestos no Twitter, a marca pediu desculpas pelo anúncio, considerado racista, e a propaganda foi retirada do site. O porta-voz dos EFF, Mbuyiseni Ndlozi, disse que o pedido de desculpa era muito pouco e veio muito tarde: “O tempo de pedir desculpas por racismo acabou. Tem que haver consequências para o racismo contra os negros. Ponto final”.
A rede de lojas de roupas não comentou nada relacionado aos ataques, mas, em sua página oficial sul-africana, reproduziu o pedido de desculpas.
“Nossa posição é simples, nós cometemos um erro e lamentamosprofundamente”,diziaanota.
Um dos ativistas que compareceu aos protestos também usou as redes sociais para publicar imagens do estado das lojas após a passagem do grupo. “Aquela loja de roupas sem noção da H&M está enfrentando as consequências de ser racista. Todas as pessoas racionais deveriam concordar que eles não podem mais operar na África do Sul. Parabéns aos lutadores que confrontaram fisicamente o racismo”, publicou.
A polícia sul-africana informou que monitora os protestos e que ninguém foi preso.