No Rio, ano novo, drama antigo
Pelo menos 103 pessoas levaram tiro nos primeiros 15 dias de 2018, diz Secretaria Estadual de Saúde
Olevantamento é da Secretaria Estadual de Saúde e revela um número assustador. Entre os dias 1º e 15 de janeiro deste ano, 103 pessoas baleadas receberam atendimento em hospitais da rede administrada pelo governador Luiz Fernando Pezão. A média é de quase 7 casos por dia. Isso sem contar as vítimas atendidas em unidades municipais e particulares, ou que morreram na rua, antes de receberem atendimento.
Ainda de acordo com o estudo, revelado pelo RJTV, da Rede Globo, ontem, o Hospital Adão Pereira Nunes, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, foi o que registrou o maior número de pessoas feridas a tiro: 32.
A seguir vem o Hospital Getúlio Vargas, na Penha, com 31 casos; Alberto Torres, em São Gonçalo, com 22; Carlos Chagas, em Marechal Hermes, 10; e Azevedo Lima, em Niterói, 8.
Às 6h de ontem, esse índice aumentou. Um homem morreu durante arrastão, na Av. Brasil, altura do Viaduto de Coelho Neto, sentido Zona Oeste. Augusto César Medeiros de Souza, 39 anos, estava em ônibus de Sacolão Volante, quando foi atingido no peito por tiro disparado por bandidos que fecharam a via pra roubar motoristas.
Segundo a polícia, o homem estava em um banco do ônibus no qual trabalhava com o cunhado. Eles compravam frutas, legumes e verduras na Ceasa e revendiam em diferentes pontos do Rio. Levado ao Carlos Chagas, não resistiu.