Desfile da superação
Escolas do Grupo Especial prometem muito brilho na Sapucaí, mesmo com menos grana
Ehoje começa o desfile da nata do Carnaval carioca, com aapresentaçãodasescolasde sambadoGrupoEspecial.Apesar de cortes na subvenção da PrefeituradoRioedificuldadesnospatrocínios, por causa da crise, as agremiaçõesprometemabrilhantar a Passarela do Samba.
Segundo estimativas de quem circula pelas escolas, os gastos na produçãodosespetáculoscaíram cerca de 25% em relação ao ano passado, o que representa queda de pelo menos R$ 20 milhões no total. Com isso, o investimento médioporagremiaçãocaiudeR$ 6 milhões para 4,5 milhões.
Uma das campeãs de 2017, a PortelainformaqueseuCarnaval deste ano custou cerca de R$ 8,5 milhões, uma queda de R$ 1 milhão em relação ao desfile passado.OcarnavalescodaMangueira, LeandroVieira,informouapenas que,esteanoaescolagastariacerca de R$ 4,5 milhões, dentro da média estimada das escolas. Demais estimativas de gastos não são oficiais, já que a grande maioria das concorrentes não informa esses valores.ÉocasodaBeija-Flor,que reduziu seu investimento em R$ 1,5 milhão, segundo pessoas ligadas à Azul e Branca.
“As agremiações tiveram de apertar o cinto. Então, os carnavalescos têm de saber lidar com a crise e colocar o Carnaval na rua. Acho que Mangueira e São Clemente vão dar uma aula disso”, apontou Fábio Fabato, pesquisadoreautordelivrossobreasescolas, citando que esta última teve o mesmoorçamentodaVerdeeRosa: R$ 4,5 milhões.
Para a qualidade não cair, dirigentes e carnavalescos enxugaramcustoserecorreramàreciclagem. O quarto carro alegórico da SãoClementefoiconstruídocom restos de outras alegorias.