Meiahora - RJ

NÃO É NÃO!

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Vamos lá, galera! Se liga aqui porque esse assunto interessa a todo mundo e eu quero falar com os homens de plantão. Por incrível que pareça, ainda tem muito marmanjo chegando na mulherada nos blocos e festas puxando o cabelo,obraço,tentandobe­ijar a força e sendo extremamen­te inconvenie­nte. Nós não estamos mais na idade da pedra e a mulherada não merece ser tratada assim. Aliás, ninguém merece ser tratado de uma maneira agressiva, rude ou violenta. O direito de um começa quando termina o do outro, e nós só vamos evoluir como seres humanos no dia que entendermo­s isso. Tem muito borracha fraca por aí que precisa conhecer a diferença entre uma abordagem respeitosa e uma paquera que passa dos limites e vira assédio. Para começar, o que difere o assédio da paquera é apenas uma palavra: não. Não é não em qualquer lugar, amigo. O assédio não é uma paquera exagerada, é uma ação sem consentime­nto. E quando você passa a mão, xinga, grita ou usa a força para obrigar a mulher a fazer o que você acha que ela deve fazer. É absurdo e eu não gostaria de ainda precisar falar sobre isso, mas, infelizmen­te, tem muito homem que precisa desse puxão de orelha. A maioria das mulheres já presenciou ou foi vítima de algum tipo de assédio no Carnaval. Esse assunto é extremamen­te sério e não é mimimi, não. Para quem acha que é conversa pra boi dormir, cabe uma reflexão: o que você acharia se sua irmã, tia, filha, prima, namorada ou mãe passasse por uma situação desse tipo? Pois é, o sangue ferve, não é? Quando a mulherada está a fim de um beijinho no cangote e uma fungada no pescoço é só correr para o abraço, amigo. Só que nem sempre ela quer, está a fim ou disponível, e você tem que respeitar isso e ponto. E tá falado!

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