O passado alerta
Trump: antecedente de comprador deve ser visto
Opresidenteamericano,DonaldTrump,defendeuum reforçonasverificaçõesde antecedentes no momento da compra de uma arma de fogo, anunciou ontem a Casa Branca, alguns dias após ataque a tiros mortal em uma escola na Flórida. Desdeocrime,Trumpnãosepronunciou sobre a regulamentação das armas. Em um discurso após a tragédia, concentrou-se apenas na necessidade de identificar pessoascomproblemaspsiquiátricos.
Nikolas Cruz, um ex-aluno do colégio Marjory Stoneman Douglas, de Parkland, disparou uma arma semiautomática na última quarta-feira nos corredores da instituição, matando 17 pessoas, a maioria adolescentes. O atirador, de 19 anos, compareceu ontem a um tribunal de Fort Lauderdale para uma audiência técnica na qual não falou. Foi sua primeira aparição desde que foi detido, acusado de homicídios premeditados — ele está preso sem direito a fiança.
O adolescente tinha obtido a autorização para comprar sua arma, um fuzil semiautomático, apesar de ter antecedentes policiais de comportamento violento. “O presidente falou na sexta-feira com o senador (republicano John) Cornyn sobre o projeto de lei bipartidário que o senador (democrata Chris) Murphy apresentou para melhorar a legislação federal sobre o controle de antecedentes criminais”, afirmou a porta-voz da Casa Branca, Sarah Sanders, em um comunicado.
“Enquantoasdiscussõescontinuamemudançassãocontempladas,opresidenteapoiaosesforços para melhorar o sistema federal de verificações de antecedentes”, completou Sarah Sanders.
Este projeto de lei, elaborado por um grupo de parlamentares republicanos e democratas, foi apresentado em novembro.