Fantasmas reaparecem
Tropeço com falha do goleiro faz Nação se lembrar de Muralha e quedas na Liberta
Oabatimento dos jogadores do Flamengo após o empate em 2 a 2 com o River Plate-ARG, no Engenhão, mostra que a pressão precoce abalou oelenco.AatuaçãodeDiegoAlves, principal alvo do bombardeio de críticas, trouxe de volta o fantasma que parecia ter sido afugentadocomasaídadeAlexMuralha.O históricodeeliminaçõesnafasede grupos da Libertadores aterroriza a torcida. Sem ter para onde correr, a ordem é espantar qualquer assombração e reagir ao susto já contra o Emelec, dia 14 de março, em Guayaquil, no Equador.
A falta de ritmo traiu Diego Alvesnosegundogoldosargentinos, apóschutedelongadistância.Mas a atuação do goleiro não foi encarada como algo sobrenatural. Na avaliação interna, os três meses de inatividade justificam a falha que fezatorcida,nasredessociais,conjugar um novo verbo:‘muralhar’.
A corneta que toca 24 horas por dia na internet incomoda. Sem ter como exorcizar os espíritos da ‘FlaTwitter’, como é tratadainternamenteamobilizaçãode torcedoresnaweb,adiretoriatenta blindar o grupo e afasta qualquer possibilidade de caça às bruxas.
As declarações do atacante argentinoLucasPratto,queafirmou faltar pegada ao time do Flamengo, foram encaradas como provocações que não condizem com a realidade. Por isso, não devem ser usadas como fator motivador nem antes do reencontro com o River, na última rodada da fase de grupos, em 23 de maio.
O espectro dos últimos vexames na competição continental ronda o clube. Mas, apesar de toda a cobrança externa e das cutucadas de Pratto, os rubro-negros enxotamqualquermedoeseagarramaumaconvicção:futebolédecidido dentro de campo.