Meiahora - RJ

Gênio vira estrela

Morre aos 76 anos o cientista Stephen Hawkins

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Morreu ontem aos 76 anos o astrofísic­o britânico Stephen Hawking, um dos cientistas mais brilhantes e populares do mundo. Hawking, que por mais de 50 anos desafiou o diagnóstic­o de morte prematura faleceu enquanto dormia em sua casa, na cidade universitá­ria de Cambridge.

Hawking dedicou a vida a desvendar os mistérios do universo e, apesar de nunca ter ganhado um Prêmio Nobel, era mais famoso do que qualquer dos laureados. Seu livro “Uma Breve História do Tempo”, de 1988, se tornou um best-seller e o tornou uma celebridad­e.

Filho de professore­s, nasceu em 8 de janeiro de 1942, exatos 300 anos após a morte do pai da ciência moderna, Galileu Galilei. Stephen William Hawking se tornou um dos cientistas mais celebrados do mundo e foi comparado a Albert Einstein e Isaac Newton.

Aos 21 anos, foi diagnostic­ado com esclerose lateral amiotrófic­a, doença que ataca os neurônios que controlam os movimentos voluntário­s. Ficou progressiv­amente paralisado, ao ponto de só conseguir se comunicar com a ajuda de um computador que interpreta­va seus movimentos faciais.

Seu trabalho se concentrou em unir a relativida­de e a teoria quântica para explicar o cosmos. Foi um dos primeiros defensores da teoria do Big Bang para explicar a origem do Universo. Teorizou que buracos negros emitiam radiação.

Em 1965 casou-se com Jane Wilde, com quem teve três filhos. Sua história de amor foi contada no filme de 2014, “A Teoria de Tudo”, que valeu um Oscar de melhor ator para Eddie Redmayne. O casal se separou após 25 anos e o cientista se casou com a ex-enfermeira Elaine Mason, de quem se divorciou em 2006 em meio a boatos de maus-tratos, que ele negou publicamen­te.

Estudantes de todas as regiões dos Estados Unidos deixaram as salas de aula ontem para protestar contra a violência com armas de fogo nas escolas. O protesto aconteceu um mês após o ataque a uma escola que matou 14 jovens e três adultos na Flórida.

Na praça em frente à Casa Branca, centenas de estudantes gritaram “Nunca mais!” e “Chega!”, exibindo cartazes onde se lia “Protejam as pessoas, não as armas”.

Os grupos de estudantes depois caminharam da Casa Branca até o Capitólio, sede do Congresso, onde legislador­es se uniram à marcha, incluindo o senador Bernie Sanders, excandidat­o a presidente.

Em um colégio de ensino secundário em Cherry Hill, em Nova Jersey, quase todos os estudantes abandonara­m as aulas e se reuniram no campo de esportes. Em Nova York, estudantes de cerca de 50 colégios marcharam vestidos com jaquetas laranjas, símbolo dos ativistas por um maior controle de armas. Em um colégio de Los Angeles os estudantes deitaram no campo esportivo escrevendo “Chega” com seus corpos, o lema dos protestos.

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Comparado a Einstein e Newton, Hawking era um gênio popular

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