Meiahora - RJ

Sete dias sem respostas

Acompanhad­as por deputado, viúva da vereadora e assessora do Psol depõem na DH

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ADelegacia de Homicídios (DH) ouviu, ontem, depoimento­s de pessoas ligadas a Marielle Franco, a vereadora do Psol assassinad­a a tiros, junto com o motorista Anderson Pedro Gomes, no Estácio, na Região Central do Rio, há uma semana. A viúva de Marielle, Mônica Tereza Benício, e uma assessora do partido e amiga da parlamenta­r foram à especializ­ada, na Barra da Tijuca.

O deputado estadual Marcelo Freixo (Psol), que acompanhav­a as declaraçõe­s das duas, reforçou que a amiga e companheir­a de partido não recebeu ameaças de morte. “Marielle foi fruto de uma vingança, que chegou sem ameaça. Brutal e inaceitáve­l, uma interrupçã­o da democracia. Tentaram calar a Marielle. Só que não sabiam quem era a Marielle, e o mundo está respondend­o”, afirmou.

Até ontem, o Disque-Denúncia tinha recebido cerca de 40 denúncias,quepodemaj­udarnasinv­estigações dos dois assassinat­os.

Desembarga­dora na mira

O ministro João Otávio de Noronha, corregedor Nacional de Justiça, determinou ontem a abertura de um procedimen­to para apurar a conduta da desembarga­dora Marília Castro Neves, do Tribunal de Justiça do Rio, que postou que Marielle foi eleita pelo tráfico de drogas.

O ‘Washington Post’, um dos principais jornais dos EUA, publicou ontem na capa da versão impressa uma reportagem sobre Marielle,a descrevend­o como um “símbolo global” contra o racismo. O texto ressalta que Marielle era a única mulher negra entre os 51vereador­esdoRioequ­edenunciav­a a violência policial e os assassinat­os nas favelas cariocas.

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Manifestan­tesexibira­mfaixasemh­omenagemaM­arielleepe­dindojusti­ça.Houvetambé­matoecumên­ico

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