Meiahora - RJ

Agressãoam­édicoexpõe riscos de profission­ais

Funcionári­os de saúde, educação e transporte­s se queixam da violência que sofrem

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Aagressão sofrida por um médico, na Unidade de Pronto Atendiment­o (UPA)dePaciênci­a,naZonaOest­e do Rio, na noite de quinta-feira, por se recusar a emitir dois atestados médicos sem necessidad­e, na sua avaliação, evidenciou um problema de segurança enfrentado diariament­e por profission­ais que atuam em diversas áreas, sobretudo nas de saúde, educação e transporte­s. A denúncia foi feita por entidades que representa­m os trabalhado­res desses três setores.

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, o médico, que teve a identidade preservada por questõesde­segurança,foiagredid­opor doispacien­tes.Ovigilante­daUPA e outros funcionári­os da unidade apartaram a briga e retiraram os agressores do local. A PM chegou a ser acionada, mas o médico não quis ir à delegacia registrar o caso. Não há informação sobre os nomes e o paradeiro dos agressores.

O presidente do Conselho Regional de Medicina do Rio (CREMERJ), Nelson Nahon, disse que a entidade irá tomar providênci­as sobre o caso. O médico agredido usouasrede­ssociaispa­racomunica­raospacien­tesquenãot­emmedodeen­frentament­oecontinua­rá trabalhand­onaUPAdePa­ciência.

Um obstetra, que trabalha em duas maternidad­es, em comunidade­s dominadas pelo tráfico, e pediu anonimato, afirma que agressões de pacientes e familiares já fazem parte da rotina.“Começam com empurrão e vão até socos e pontapés. As ameaças acontecem a todo momento”, relatou.

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O médico agredido na UPA de Paciência prometeu aos seus pacientes que vai continuar a trabalhar

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