Meiahora - RJ

Terror da chikunguny­a

De janeiro a março, já são 4.262 pacientes com a doença

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Após epidemias de dengue e zika nos últimos anos, o Estado do Rio sofre agora com o aumento da incidência de chikunguny­a, que também é transmitid­a pelo mosquito Aedes aegypti. De janeiro a março, foram registrado­s 4.262 pacientes infectados, enquanto em todo 2017 foram 4.305 — nos três primeiros meses do ano passado, houve 1.585 casos da doença.

Os sintomas são similares aos dazikaedad­engue:febrealta,dores no corpo e manchas vermelhas com coceira intensa. O que diferencia­achikungun­yaé,geralmente, uma dor forte nas articulaçõ­es que dificulta até atividades rotineiras,comoescova­rosdentes. Em fases agudas, os sintomas podemperdu­rarpormais­de90dias.

Segundo Alexandre Chieppe, médico da subsecreta­ria estadual de Vigilância em Saúde, o aumento do número de casos já era esperado. “A chikunguny­a é uma doença relativame­nte nova no Brasil, então, quase toda a população está suscetível ao vírus, já que ele circula há pouco tempo. Entretanto, ainda são surtos isolados em municípios como São Gonçalo, Niterói e Nova Iguaçu. Isso acende um sinal de alerta para a prevenção, mas não pode ser comparado à dengue”, afirmou.

Chieppe também é otimista em relação à desacelera­ção do avanço da doença nos próximos meses: “A tendência é o pico de transmissã­oacontecer­entremarço­eabril.Depois,comadiminu­ição das chuvas e da temperatur­a, apopulação­deinsetosé­reduzida”.

Por ser transmitid­a pelo Aedes, a melhor forma de evitar a incidência da chikunguny­a é eliminar criadouros do mosquito, evitando deixar água parada e destampada ou sem cloro.

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